-ó dia! Quanto me faz dar de mim!!!
Disse olhando para o céu!!! Aparentava seus 25 anos. Tinha um rosto gravado pelos maus tratos da vida marginal!
-Que te fiz ó santidade! Fui a ti mal homem? Apresentei colera a vossos desejos? Desdenhei de vossa sapiência? Diga-me, Diga-me, Diga-me, que lhe fiz para merecer tão desegradável vida?
Desempenhei a vida louvar-te! Fui teu defensor por todo meu caminho! Calei a boca daqueles que lhe injuriavam! Salvei vidas! Fui um ótimo pai! Um bom marido!

As lagrimas descem sobre sua face.

-Fiz de mim um carola para dar minha alma a ti.... E assim que me agradeces? Fui tão mais honesto a ti que a mim mesmo! Dei minha vida em tuas mãos, e assim que me retribui!

Em prantos... Sob um dia ameno, sob uma temperatura agradável.... Um sol que dava esplendor ao céu, e cobria-lho de uma lumidade fatidica.

-Faleis, ó santidade, se fui para ti, em qualquer momento, um pulha... Se lhe dei a costa como muitos fizeram.... Clemência, nunca esperei, sim reconhecimento pelo sague e cicatrizes que lhe ofertei, sempre de joelhos e agradecido por dar-me oportunidade de demonstrar minha fé em vossa sapiência.

Olhava ainda mais atonitamente ao céu, procurando encontrar resposta a tamanho infortunio.

-Fala-me porque mereço tal infausto? Fala-me!

Após estas últimas palavras! Levou um tiro na testa e caiu dentro de sua tumba, no cemitério da Boa Viagem!, sem vida com um ar de tristeza nos olhos e de insatisfação por estar frente a morte...

Respondeu-lhe o homem:
-Porque foi um bom moço por toda sua vida!... Enterrem-lô.
Olhou o defunto, beijou seu crucifixo, fez o sinal da cruz e saiu!

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