Lá pelas tantas da noite.

- Que pensas?
- Ora óh rapaz, como se atreve a ter tamanho desrespeito?
-Desrespeito? Com sois tú para dizer de respeito?
- Não me encha com tuas malditosas perversões mentais, nada tenho a lhe dizer... E nem vós a mim. Portanto, não seja tolo a ponto de ficar me aborecendo. Pois, caso o faça....
- Caso o faça o que fará?
Então já saindo tem seu braço segurado pelo homem, alto, robusto, vivaz....
- Deixa-me ir. Não gostaria que esta noite torna se me pior que já está sendo.
- Ora seu pulha!
As palavras quase foram tiradas da boca do homem, pelo soco que levou. Dois de seus dentes frontais cairam perto a uma mesa.
Outros ocupante do bar olharam o ocorrido com temor, e logo ficaram em guarda receando uma briga.
- Olha não gostaria de ter feito-lhe isso. Entretanto existe duas coisas no homem que o impulsionam - disse ele agachado quase encostado ao ouvido do outro - a primeira é a honra, a segunda orgulho. Qualquer homem mata, por quaisquer das duas.
Já ia saindo, quando o outro levantou-se e atingiu-lo na cabeça com uma cadeira de madeira.
- Não seja um cobarde. Enfrenta-me.
- Não poderia nem que quisesse.
- Então matar-te-ei.
- Então o faça.
E homem, ante a inercia do outro, pôs-se a correr.
Ao atravessar a rua deu de frente com um caminhão, que lhe atropelou fatalmente.
Caido ao chão sob seu próprio mar de sangue, chamou o homem com o qual havia brigado. Puxou-o para perto.
- Eu te amo - disse ele.
- Que estória é está ficaste louco?
- Eu te amo.
- Estas todo ferido não durará muito. Quer deixar um ultimo recado a alguém.
- Quero duas coisa: primeiro dizer novamente que só me apresentei aqui por sua causa e por te amar.
O sangue lavou a rua. Já havia muita gente cercando ambos. Saia sangue do ouvido do nariz, do ouvido, da boca.
- Fale! Clamo para que fale, não tardará a morrer pobre homem.
- Antes de morrer tem que saber meu nome.
Ele se espantou. O homem deitado começou a tossir fortemente.
- Chamo-me Athos Fillimann, diga isso a meu filho, diga a ele (hoc hoc) eu te amo.
- Quê?
O homem teve uma convulsão. Então seus olhos ofuscaram.
- Óh! DEUS. Porquê? Porquê? Porquê tamanha tragédia em minha vida?
Todos o olhavam.
Ele um pobre homem que passou a vida a procurar o pai. No dia do encontro, o perde por orgulho...

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